sábado, 8 de setembro de 2018

Ao  fim de uma grande ausência voltei , espero que seja para ficar . Faz me falta estes momentos só meus  





domingo, 28 de novembro de 2010

Se me ponho a cismar em outras eras.

Em que ri e cantei, em que era querida.
Parece-me que foi noutras esferas.
Parece-me que foi numa outra vida.
E a minha triste boca dolorida.
Que dantes tinha o rir das primaveras.
Esbate as linhas graves e severas.
E caí num abandono de esquecida.
E fico,pensativa, olhando o vago...
Tomo a brandura plácida de um lago.
O meu rosto de monja de marfim.
E as lagrimas que choro, branda e calma.
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim.
Florbela Espanca.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Apenas um Lamento


No meu coração tens sempre uma porta aberta.
Quando quiseres, poderás entrar.
Lá, terás boa acolhida e conhecerás melhor a minha vida.
Verás o tamanho do meu amor.
Conhecerás as minhas ilusões.
Lá, não precisarás de agasalho.
O meu coração te dará todo o afago.
Verás como são grandes as saudades.
Terás todo o tempo, para procurar a felicidade.
Lá, o espaço tem a dimensão do amor.
Poderás conhecer o meu passado.
E ver como é acolhedor , o cantinho do meu amor.

domingo, 14 de novembro de 2010

FILHA...


Eu sei! E tu sabes.
Que a vida é mesmo assim.
Mas que nada neste mundo.
Me afastará de ti.
Eu sei! E tu sabes.
Que teu coração, está a sofrer.
E não foi para isso.
Que um dia, te dei o ser.
Eu sei ! E tu sabes.
Que a distância não existe.
Que eu jamais vou aceitar.
Que algum dia fiques triste.
Tens a tristeza no olhar.
Vagando num mar incerto.
Nunca deixes de lutar!
Eu vou estar, sempre por perto.
MÃE.


terça-feira, 9 de novembro de 2010




Nesta utopia do tempo.

Não importa se traz lágrimas, ou tormento.

belos serão os momentos.

Que hei-de levar da vida.

Lindas recordações,no momento da partida.



Nesta utopia do tempo.

Onde florescem as Primaveras.

Nas areias brancas, da Esperança.

Vale a pena voltar a ser criança.


Não sei quantas almas tenho!

Nesta utopia do tempo.

Sou minha própria paisagem.

Estou nesta vida de passagem.



Aí se eu pudesse viajar.

Por ares e mares.

Voar com o vento.

Nesta utopia da vida.

Correria contra o tempo.



segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Retalhos....







Nestes retalhos, guardados.
Numa gaveta, despida.

Com muito carinho, e cuidados.

Os retalhos, de uma vida.



Pedaços, de saudade contida.

De ruas e vielas, velhinhas.

Pedaços de alegrias, vividas.

Á despedida...De alegrias minhas.



Ao rever antigos caminhos.

Sentindo o mesmo perfume.

Aquele cheiro, a rosmaninho.

Sobe o passeio, de um vaga-lume.


Nas valetas, ainda agrestes.

Os silvados de picos...Aguçados.

pude colher, frutos silvestres.

Aquelas amoras... com gostinho a rebuçado.



Muito tempo, já passou.

Aqueles dias, de grandes emoções.

Ali estão os retalhos de uma vida.

Hoje transformados, em canções.










sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O Vento.


O vento, me traz lembranças.
Lembranças, que já não tinha.
O vento me traz lembranças.
Do meu tempo de menina.
O vento me traz lembranças.
Do que eu quero esquecer.
Mas também o pensamento.
As lembranças, querem varrer.
Ó vento, que passas, na solidão.
Devolve-me, a paz ao meu coração.
O vento , que passas nos pinheirais.
Leva para longe, todos os meus ais.



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©2007 '' Por Elke di Barros