O vento, me traz lembranças.
Lembranças, que já não tinha.
O vento me traz lembranças.
Do meu tempo de menina.
O vento me traz lembranças.
Do que eu quero esquecer.
Mas também o pensamento.
As lembranças, querem varrer.
Ó vento, que passas, na solidão.
Devolve-me, a paz ao meu coração.
O vento , que passas nos pinheirais.
Leva para longe, todos os meus ais.
1 comentários:
Vejo neste poema alguma nostalgia, despertada provavelmente pelo mau tempo (meteorológico) que hoje (um pouco por todo o país) se fez sentir.
Ser poeta é isso mesmo: o estar-se atento, sabendo impregnar cada passo, cada gesto, cada rumo, tudo o que acontece (ou se imagina acontecer)...com sentimento e lirismo extasiantes.
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