No meu coração tens sempre uma porta aberta.
Quando quiseres, poderás entrar.
Lá, terás boa acolhida e conhecerás melhor a minha vida.
Verás o tamanho do meu amor.
Conhecerás as minhas ilusões.
Lá, não precisarás de agasalho.
O meu coração te dará todo o afago.
Verás como são grandes as saudades.
Terás todo o tempo, para procurar a felicidade.
Lá, o espaço tem a dimensão do amor.
Poderás conhecer o meu passado.
E ver como é acolhedor , o cantinho do meu amor.
2 comentários:
Sempre igual a ti própria: inspiração, beleza, encanto, harmonia, estilo, musicalidade... em todo o teu poema.
Tão fértil a tua veia poética... que até o Outono e Inverno se vestem de cor nas noites gélidas da vida.
Obrigado, BRUXINHA.
LEVEI O MEU PASSADO À FONTE...
Cruzou-se, atormentado,
Chagado,
Com o pó do monte.
LEVEI O MEU PASSADO À ÁGUA...
Banhado,
Atormentado,
Contou-lhe a minha mágoa.
LEVEI O MEU PASSADO AO VENTO...
Dor e sofrimento.
Por que demorais,
Ecos do meu fado,
Com alegria cantado,
E gemido com sentimento?
Quando voltais,
Alvoradas do passado,
Saudades do alento
Dos sinais do meu tempo?
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