Sou filha, de muitas hortas.
Banhada pelos pinhais.
Brinquei , em muitas casas.
Alimentei-me, em muitas mais.
Tenho no olhar, a magia.
Desses campos, semeados.
Das hortas de regadio.
Dos canteiros, enfeitados.
Da ribeira, de água, cristalina.
Dos caminhos serpenteados.
Dos meus tempos, de menina
E dos teus braços, já enrugados.
Banhada pelos pinhais.
Brinquei , em muitas casas.
Alimentei-me, em muitas mais.
Tenho no olhar, a magia.
Desses campos, semeados.
Das hortas de regadio.
Dos canteiros, enfeitados.
Da ribeira, de água, cristalina.
Dos caminhos serpenteados.
Dos meus tempos, de menina
E dos teus braços, já enrugados.
1 comentários:
Raízes. Recordar assim... é ser-se eternamente jovem, conhecendo a plenitude da saudade... mas viajando no tempo, sem deixar de sonhar...
Raízes... ecos do passado... olhar sempre mágico e cativante...
Raízes... um doce cantinho... onde ternura e encanto... se cruzam com intensidade... num lirismo apaixonante...
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