sábado, 16 de outubro de 2010

Para ...




Não sou escritora, nem poeta.

Jámais tive tal pretensão.

Escrevo porque gosto.

Escrevo! E porque não?



Sempre que escrevo.

Imponho-me uma condição.

Ditar o que me vai na alma.

Escrever com coração.



Gosto de escrever, com simplicidade.

Tenho esse prazer e liberdade.

Gosto de rimas, com a palavra amor.



Acrescento-lhe alegria, enfeito com flor.

E para lhe dar mais calor.

Com o pensamento disperso.

Fica a rima com mais sabor.

Mas, nem sempre termina em verso.




1 comentários:

Anónimo disse...

EM ABSTRACTO: Afiançam que não se faz poeta quem o pretende ser, já que a veia poética não coube, por herança, a todos os filhos de Adão. O poeta já nasce com esse dom.

EM CONCRETO: Até a forma de dizeres que não és poeta te atraiçoou (e ainda bem porque, tal como muitos, adoro poesia). Se a mínima dúvida persistisse, bastaria uma leitura atenta ao que, em boa hora, nesta tua "lavra" aqui semeaste e plantaste. Por isso, tanto quanto possível, continua a enriquecer-nos com a escrita e partilha dos teus poemas, BRUXINHA. Pelo teu gesto: a minha gratidão.

Expressando-me ou não, comentando ou não, silenciando-me ou não... vou continuar a ler-te e reler-te. Assim o espero, porque do hábito de passar por aqui... fiz dele uma preciosa e gratificante obrigação.



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©2007 '' Por Elke di Barros